tag:blogger.com,1999:blog-15076936082627528332023-11-16T04:49:32.198-08:00Papilles MentalesExperiências na cozinha e no cotidiano, coisas que faço fora da cozinha e que fazem bem à alma, às papilas gustativas e aos olhos.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/18269859705910952463noreply@blogger.comBlogger71125tag:blogger.com,1999:blog-1507693608262752833.post-69064060737307839842015-10-07T18:02:00.000-07:002015-10-07T18:02:57.967-07:00Koshary ou KushariO nome soa estranho aqui no Brasil, mas esse é hoje o mais popular prato do Egito, um verdadeiro fast food com gostinho de confort food. A maioria das pessoas aceita que é um prato que veio junto com os colonizadores imperialistas ingleses, que trouxeram o prato da Índia e que foi sendo adaptado ao gosto egípcio, ou melhor, foi sendo adaptado conforme o que o egípcio tinha à mão. Trata-se de uma comida que mistura arroz, lentilhas, macarrão (espere, tem mais carboidrato), grão-de-bico cozido e é coberto por um molho de tomate ácido e picante e muita cebola caramelizada ou cebola queimada em tradução livre do árabe. Lendo isso parece que a coisa não vai dar certo, mas é muito gostoso e quase viciante.<br />
O que ocorreu é que a comida indiana que misturava arroz e lentilhas apimentados, foram juntadas comidas do dia-a-dia. Há quem use o que sobrou: <a href="http://papillesmentales.blogspot.com.br/2009/02/arroz-com-aletria.html" target="_blank">arroz com aletria</a> , <a href="http://papillesmentales.blogspot.com.br/2009/02/megadara-ou-mejadra-arroz-com-lentilhas.html" target="_blank">megadara</a>, grão de bico cozido com especiarias, etc. ou se pode cozinhar tudo especialmente para fazer o prato. Eu particularmente faço o megadara como base, mas vou passar a receita tradicional.<br />
Dito isto, vamos à receita:<br />
1 xícara de arroz lavado<br />
1 xícara de lentilhas marrons lavadas e demolhadas para ficarem macias e mais rápidas de cozinhar.<br />
1 xícara de grão-de-bico lavadas e demolhadas para ficarem macias e mais rápidas de cozinhar.<br />
meio pacote de macarrão (padre nosso e o serpentini ou espiral são os tradicionalmente usados, mas pode ser também o fusili)<br />
2 latas de tomates em conserva inteiros (o pessoal em casa gosta de por muito molho, mas pode ser somente 1 lata grande)<br />
2 colheres de sopa de vinagre de vinho branco<br />
7 dentes de alho amassados<br />
sal, cominho em pó, coentro em pó, pimenta-do-reino em pó a gosto<br />
1/2 colher de café de pimenta caiena em pó ou outra pimenta potente.<br />
2 cebolas grandes em rodelas médias misturadas com 1 colher rasa de açúcar ainda cruas.<br />
1 cebola pequena picadinha<br />
azeite ou óleo vegetal o quanto baste.<br />
<br />
O prato é feito em algumas etapas:<br />
-refogue meia colher de alho com a cebola picada no azeite, junte a lentilha. Tempere com sal, pimenta do reino e 1 colher de chá de cominho (pode usar menos se preferir), cubra com água e deixe cozinhar até ficar al dente. Se necessário, vá pingando água até cozinhar. Junte o arroz e coloque aproximadamente 2 xícaras de água quente. Deixe cozinhar até o arroz ficar pronto. Reserve.<br />
-enquanto faz o processo acima, em outra panela coloque água com sal e cozinhe o macarrão normalmente. Escorra a água e reserve o macarrão.<br />
-leve o grão-de-bico para cozinhar em água e sal e um pouco de cominho. Escorra. É opcional, mas para quem gosta, pode misturar um pouco de alho amassado e reserve.<br />
-faça o molho de tomate: refoque o restante do alho no azeite e antes de dourar, junte os tomates em lata picados, o vinagre, 1 colher de chá de cominho, 1/2 colher de café de coentro em pó, a pimenta caiena e sal. Junte um pouco de água e deixe apurar até ficar em consistência de molho de tomates para uma macarronada, meio grossinho. Reserve depois de pronto.<br />
-refogue a cebola no azeite (uma quantidade generosa, sem ser de imersão) para que as cebolas fiquem queimadinhas, meio amarronzadas.<br />
Montagem: numa tigela, coloque uma porção do arroz com lentilhas (cerca de 1 xícara de chá), uma porção de macarrão, um punhado de grão-de-bico, um pouco de molho (à gosto) e um punhado de cebolas. Sirva quente ou em temperatura ambiente. Acompanha bem uma salada verde ou um <a href="http://papillesmentales.blogspot.com.br/2009/02/fatouche.html" target="_blank">fatuche</a>.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg63Y8cx_MI3qaiC_PCFbgtwPW_gGZrkKVi9ZUOwl-e2d8_XYMW7fGtDk0sHYvS9bc5du0XmaxbLRaXYGhWrpfqB1SFgLULvy_WX-_1ak3xlfmAqW-avp0krzV9CISt8BC1RMzfrNYIUZo/s1600/7024622_orig.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg63Y8cx_MI3qaiC_PCFbgtwPW_gGZrkKVi9ZUOwl-e2d8_XYMW7fGtDk0sHYvS9bc5du0XmaxbLRaXYGhWrpfqB1SFgLULvy_WX-_1ak3xlfmAqW-avp0krzV9CISt8BC1RMzfrNYIUZo/s400/7024622_orig.jpg" width="400" /></a></div>
Foto para ilustração retirada do site: http://www.sweetmothertobe.com<br />
<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/18269859705910952463noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1507693608262752833.post-7908473068272135962014-07-14T20:01:00.002-07:002017-07-27T13:18:58.999-07:00Japchae (macarrão celofane coreano com legumes e carne/sweet potato starch noodles stir fried with vegetables and meat)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-6vRgHJb-Dl-qP0GxL_xPMH6iTTfvRkQmXZ45EKtOeaWisjfa47hhZKprBSBXmv0CHYJIn7U-O_3KIS6K57gL5Yvkl9S0mA99PySPN1HNlQfiTSop598CuD2FH72gwWMlJ4ZXeis_oLA/s1600/DSCN0320c.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-6vRgHJb-Dl-qP0GxL_xPMH6iTTfvRkQmXZ45EKtOeaWisjfa47hhZKprBSBXmv0CHYJIn7U-O_3KIS6K57gL5Yvkl9S0mA99PySPN1HNlQfiTSop598CuD2FH72gwWMlJ4ZXeis_oLA/s1600/DSCN0320c.jpg" width="400" /></a></div>
Este é um prato coreano fácil de fazer e sem a típica ardência. Ele é serviço como acompanhamento (junto com o famoso Bulgogui) ou como uma refeição leve e fria, acompanhado de kimchi. Aqui nem dá tempo de esfriar, comemos morno.<br />
Ingredientes:<br />
1 pacote de Dangmyeon (korean sweet potatoe starch noodle) é um macarrão transparente, meio acinzentado, parece o usado para harussami.<br />
água para o cozimento.<br />
400 g de carne fatiada fininha (patinho) + 1 dente de alho amassado ou picado, 4 colheres de sopa de shoyu, 1 colher de chá de açúcar, 1/2 colher de café de sal, 2 colheres de sopa de óleo de gergelim, tudo misturado antes de preparar o prato. Se for de véspera, o tempero fica melhor.<br />
1 cenoura grande cortada em julienne<br />
1 cebola grande cortada em tirinhas<br />
1 pimentão vermelho e um verde em tirinhas finas<br />
1 maço de horenso branqueado, espremido, cortado em pedaços de aproximadamente 2 dedos e temperado com 1 fio de shoyu e 1 colher de sopa de óleo de gergelim<br />
250 g de cogumelos fatiados (qualquer tipo, mas os mais usados são Paris, shimeji, shiitake ou enoki, frescos e limpos escolha um ou mais; há um tipo de cogumelo coreano que eles usam também, mas não sei o nome).<br />
temperos:<br />
shoyu o quanto baste<br />
óleo de gergelim<br />
óleo de canola<br />
sal<br />
pimenta-do-reino<br />
gergelim branco tostado e um pouco de gergelim preto tostado<br />
<br />
Comece temperando a carne e reserve.<br />
Cozinhe o macarrão em bastante água fervente. Apesar de parecer o harussami, ele demora para cozer e ficar macio, comparando as duas massas. Escorra a água. Corte grosseiramente o macarrão com uma tesoura. Mais ou menos para ficar com 6~8 cm. Tempere com shoyu até ficar cor de caramelo e junte umas 2 colheres de sopa de óleo de gergelim por montinho de macarrão usado (ele vem em feixes). Reserve.<br />
Aqueça uma panela wook, coloque o óleo de canola (2 colheres) e refogue a carne rapidamente. Acrescente os cogumelos e refogue até ficarem macios. Acerte o tempero. Junte ao macarrão, misture e coloque os ingredientes numa travessa. Agora vamos refogar os vegetais separadamente e acrescentar ao macarrão.<br />
Na mesma panela, coloque mais óleo e refogue a cenoura até ficar macia e os pimentões. Tempere com sal, pimenta e um pouco de shoyu. Junte ao macarrão e misture. Reserve.<br />
Frite a cebola até começar a murchar. Junte ao macarrão, acrescente também o horenso preparado, misture. Acerte o tempero. O sabor do óleo de gergelim deve ficar pronunciado. Salpique os gergelins e sirva.<br />
Há quem coloque também uma omelete cortada em tirinhas.<br />
Caso não coma carne, ela pode ser retirada sem problemas já que temos os cogumelos.<br />
Enjoy!<br />
<br />
<div>
<br /></div>
<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/18269859705910952463noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1507693608262752833.post-42987620596370478572014-03-04T17:43:00.000-08:002014-03-04T17:43:14.196-08:00Yakinasu com sumisô e gomaEsse nome todo é berinjela frita ou grelhada com molho de missô agridoce e gergelim e é um descritivo, pois esse prato tem um nome próprio que eu não sei e minha mãe não lembra. Então quem souber, agradeço a informação.<br />
É simples e é ótimo acompanhamento para um niguiri simples e quentinhos.<br />
Ingredientes:<br />
2 berinjelas médias em fatias de aproximadamente 0,5~0,7 cm. Eu prefiro cortar no comprimento.<br />
3 colheres de sopa de missô<br />
óleo para fritar ou grelhar<br />
1 e 1/2 colheres de sopa de açúcar<br />
1 colher de sopa de vinagre<br />
1 colher de sopa de mirim (opcional, vai ficar mais doce)<br />
gergelim negro torrado a gosto.<br />
<br />
<br />
Tem pessoas que fritam em imersão as tiras de berinjela. Eu faço mais light, untando uma chapa e grelhando até dourar. Reserve.<br />
Faça o sumissô:<br />
Misture o missô, açúcar, vinagre e o mirim até dissolver bem o açúcar.<br />
Depois basta passar sobre as berinjelas o molho e salpicar o gergelim. Sirva frio, acompanhado com um bolinho oniguiri ou simplesmente com arroz branco.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/18269859705910952463noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1507693608262752833.post-75050291559030532852014-02-12T09:06:00.001-08:002014-02-12T09:06:21.656-08:00Pizza homemade!Não fica igual à pizza feita em forno a lenha, porque eu não tenho forno a lenha, mas quem tiver um pode testar que vai ficar igual da pizzaria.<br />
Desde criança minha mãe faz pizzas em casa por ser um prato barato, fácil e todo mundo gosta. Com os anos ela foi aprendendo uns truques, como assar no assoalho do forno para ficar tostadinha no fundo da pizza. De resto, é como fazer um pão com recheio em cima.<br />
Massa:<br />
50ml de água morna<br />
1 colher de sopa de açúcar<br />
1 envelope de fermento biológico ou 2 tabletes de fermento fresco para pão<br />
5 xícaras de chá de farinha peneirada comum<br />
150ml de água<br />
1 colher rasa de café de sal<br />
5 colheres de sopa de azeite de oliva ou óleo vegetal de sua preferência.<br />
<br />
Primeiro prepare o fermento: misture 50ml de água morna, o açúcar e dissolva bem o fermento. Tampe com pano de prato ou filme plástico e deixe crescer até ficar cheio de bolhas (uma meia hora em dia de temperatura mediana, 40´ em dias frios).<br />
Junte o resto dos ingredientes na ordem, fazendo um buraco na farinha e colocando os ingredientes. Misture e termine sovando até ficar lisa e homogênea.<br />
Deixe descansar coberta de novo até dobrar de volume.<br />
Em casa essa receita rende 4 redondas de massa fina. Depende do gosto de cada um a quantia que vai render. Abra a massa, coloque em assadeira untada com óleo. Faça furos sem exageros com um garfo para a massa não crescer e virar um pão grosso. Coloque o molho:<br />
<br />
1 dente de alho amassado<br />
1 cebola pequena picada fina ou ralada<br />
4 tomates grandes picados<br />
1 pitada de açúcar<br />
azeite de oliva<br />
sal e pimenta a gosto<br />
orégano ou manjericão para aromatizar.<br />
<br />
Refogue o alho e a cebola no azeite até murchar e ficar transparente. Junte os tomates e refogue bem até começarem a desmanchar. Se ficar muito seco coloque um pouquinho de água, mas tem de ficar um molho grosso. Acerte a acidez com o açúcar e acrescente o resto dos temperos. Deixe esfriar para usar.<br />
<br />
Cubra com uma boa muzzarela, orégano ou outro recheio e leve ao forno quente pré-aquecido.<br />
Quando a borda estiver cozida, mas branca, passe a assadeira para o assoalho do forno para ficar dourada no fundo. Se esperar dourar o fundo da pizza na grelha, a pizza fica seca e passa do ponto.<br />
Cuidado para não queimar, pois o assoalho é super quente. Fique de olho na pizza.<br />
Eu gosto também de fazer um refogado de berinjela com alho, cebola e tomates, coberto com queijo e depois de assado, cada um joga um tanto de alho torradinho em cima da sua fatia.<br />
Enjoy!<br />
<br />
<br />
<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/18269859705910952463noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1507693608262752833.post-6051598628891213792013-12-01T16:54:00.003-08:002013-12-01T16:59:57.873-08:00Mexidão à moda japonesaComo este blog é um caderno de receitas virtual meu, vou postar essa "receita" que experimentei outro dia e deu certo, para não esquecer. Não tem nome que eu saiba e nem conheço algum prato japonês parecido, é simplesmente um mexidão feito com ingredientes japoneses. Um arroz que pode ser comido sozinho ou com alguma "mistura".<br />
Domingo à noite é horário de preguiça em casa. Não cozinho a não ser que seja uma ocasião especial. Pedimos comida pronta ou comemos o resto do almoço. Noutro dia não tinha sobra de almoço, somente arroz branco do dia anterior.<br />
Fui buscar nos armários e geladeira alguma coisa para fazer rápido e brilhou a idéia. Quem quiser pode usar outros ingredientes e se der certo, me conte sua versão para eu experimentar também.<br />
<br />
-arroz cozido (usei umas 4 xícaras)<br />
-4 ovos<br />
-1 aguê (tofu frito) picado<br />
-1 punhado de wakame seco (aproximadamente 1/2 xícara de chá)<br />
- hondashi<br />
- shoyu<br />
- açúcar<br />
- sal<br />
- pimenta do reino moída<br />
- cebolinha verde picada<br />
<br />
Leve o wakame ao fogo com 1 xícara de água, 1/2 colher de café ou menos de hondashi, uma pitada de açúcar e cozinhe até a alga ficar macia. Reserve.<br />
Bata os ovos com sal e pimenta e jogue sobre o arroz na panela com óleo para refogar e misture. Ligue o fogo e vá mexendo de baixo para cima, com espátula de silicone ou colher de pau até ficar dourado, os grãos cobertos pelo ovo (ou faça um ovo mexido e jogue o arroz por cima, como fez minha mãe outro dia).<br />
Junte o wakame (se sobrou um pouquinho de caldo, pode jogar também porque ele ficou com o umame da alga), o tofu, um fio de shoyu e teste se o sal está bom. Minha receita pára aqui, porque os ingredientes acabaram, mas se tiver tirinhas de peito de peru ou presunto, kani desfiado, resto de kimpira gobô (refogado de bardana japonês), um pedado de kamaboku picado, etc. podem incrementar o prato.<br />
Polvilhe a cebolinha e mate a fome.<br />
PS: vou copiar a <a href="http://marisaono.com/delicia/?p=5878" target="_blank">Marisa Ono</a> e classificar este aqui como "cozinha do desespero".<br />
<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/18269859705910952463noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1507693608262752833.post-71425199633939629722013-09-18T08:06:00.000-07:002013-09-18T08:06:50.201-07:00Hamburger <div style="text-align: justify;">
Eu não sei se sou muito enjoada, mas não suporto hamburgueres industrializados desde que aprendi com o Luiz Paulo a fazer em casa. Não só o sabor e textura não me agradam, como já se falou por todas as mídias o quanto de gorduras, sal e outras cositas mais eles têm em sua composição que fazem mal à saúde.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fazer em casa é fácil, só precisa modelar e grelhar. Sou purista em se tratando de certas coisas, hamburgueres são umas delas (e sushi, detesto sushi com cream cheese!). Tem de ser carne de boa qualidade moída e só. OK, confesso que eu faço uma receita com vegetais no meio para enganar o filhote e fazer ele comer legumes também, posto futuramente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Gosto de maminha porque é um corte que já tem a gordura na medida certa na minha humilde opinião. Peço para limpar a peça e moer duas vezes. Modelo o hamburguer na mão, a espessura vai do gosto de cada um. Eu faço com mais ou menos 1 cm de altura porque aqui em casa nem todo mundo gosta ao ponto, preferem bem passado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Passo óleo nos dois lados e grelho na frigideira seca e bem quente. Deixo uns 2 ou 3 minutos de cada lado aproximadamente. Não vai sal, nem tempero nenhum na massa da carne. Tempero quando já está para tirar da grelha, aí não se perdem os sucos que dão umidade à carne. Só sal e pimenta (ou quando estou com espírito gourmet, flor de sal e mix de pimentas).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O sabor do sanduíche em si, segue a imaginação na montagem, desde um simples cheese burguer até uso de uma maionese caseira ou maionese de leite bem temperada, alface, rúcula, tomates, cebola, <a href="http://papillesmentales.blogspot.com.br/2009/02/conserva-de-pepinos-receita-da-douba.html" target="_blank">picles</a>, queijos, cogumelos salteados, condimentos, chimichurri, etc. Os recheios não tem limites.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Gosto da maionese de leite porque sobre a receita básica, posso brincar com sabores, desde temperar com salsa e cebolinha, fazer um molho tártaro ou uma maionese de alho. Uso a receita que peguei no <a href="http://www.rainhasdolar.com/?itemid=3578" target="_blank">Rainhas do Lar</a> que sempre deu certo:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><b>Maionese de Leite</b></i></div>
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">200 ml de leite de caixinha (de preferência integral)<br />2 colheres(sopa) de suco de limão ou vinagre de sua preferência<br />sal à gosto<br />pimenta do reino à gosto<br />1 colher de(chá) de mostarda<br />óleo de milho ou girassol </span></span><br />
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Coloque os 5 primeiros ingredientes no liquidificador e bata, juntando o óleo em fio aos poucos até conseguir a consistência de maionese. Deixe descansar na geladeira para ficar mais durinha e se quiser temperar como sugeri acima, acrescente o ingrediente no início.</span></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/18269859705910952463noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1507693608262752833.post-47601918494177405962013-09-17T19:40:00.000-07:002013-09-17T19:41:55.809-07:00Arroz de cebolas para peixes à moda egípciaEu achava esse arroz tão comum que nunca postei. Mas quando fizemos um almoço outro dia e a comida encomendada veio com pouco risoto, fiz rapidamente uma porção para não faltar comida.<br />
Não é que o meu arroz de cebolas fez mais sucesso que o risoto do buffet badalado? Na verdade é outra receita da família do marido, para acompanhar peixes e frutos do mar.<br />
<br />
Ingredientes:<br />
4 xícaras de chá de arroz agulhinha lavado e escorrido<br />
5 colheres de sopa de óleo ou azeite de oliva<br />
8 xícaras de água fervente<br />
1 cebola grande picada<br />
1/2 xícara de chá de amêndoas em lâminas torradas<br />
sal o quanto baste<br />
<br />
Frite as cebolas na gordura até ficarem bem caramelizadas, mas sem queimar. Junte o arroz e frite bem, como o preparo do arroz-nosso-de-cada-dia. Junte a água, acerte o sal e deixe cozinhar normalmente.<br />
Na hora de servir misture as amêndoas. Pronto, só isso mas fica muito saboroso.<br />
<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/18269859705910952463noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1507693608262752833.post-37069534734628418752012-02-04T16:36:00.000-08:002012-02-08T11:33:47.935-08:00Abóbora à Moda MarroquinaNão sei se já existe essa receita, mas resolvi dar um sotaque diferente à kabotchan e saiu uma mistura gostosa. Aproveitei a harissa para dar um toque especial, mas pode temperar com especiarias que fica um sabor bem parecido e delicioso também. Seguem as duas versões:<br />
<br />
Com<a href="http://papillesmentales.blogspot.com/2012/01/harissa.html" target="_blank"> harissa</a>:<br />
-4 xícaras de abóbora kabotchan picadinha ou se preferir fazer um purê, corte em cubos grandes mesmo.<br />
-1 colher de sopa cheia de harissa ou mais se desejar.<br />
-sal a gosto<br />
-água o quanto baste.<br />
-azeite de oliva e.v. o quanto baste<br />
Simplesmente leve tudo numa panela ao fogo e cozinhe até a abóbora ficar bem macia. Desligue o fogo e regue um fio de azeite a gosto.<br />
<br />
Com especiarias:<br />
-4 xícaras de abóbora kabotchan picadinha ou se preferir fazer um purê, corte em cubos grandes mesmo<br />
-1 dente pequeno de alho amassado<br />
-1 colher de café cheia de cominho em pó<br />
-1 colher de café cheia de coentro em pó<br />
- 1/2 colher de café de cúrcuma em pó<br />
- 1 pitada de pimenta caiena (ou outra pimenta picante) ou páprica picante<br />
-sal a gosto<br />
-água o quanto baste.<br />
-azeite de oliva e.v. o quanto baste<br />
<br />
Em um pouco de azeite doure ligeiramente o alho, junte a abóbora e os outros temperos e deixe cozinhar até ficar macio. <br />
<br />
Pode servir pedaçudo ou fazer um purê. É delicioso como acompanhamento ou até mesmo o prato principal para os vegetarianos.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/18269859705910952463noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1507693608262752833.post-26141736292683463592012-01-29T14:54:00.000-08:002012-02-08T11:31:23.766-08:00Harissa<div style="text-align: justify;">Há algum tempo atrás, o René, um amigo da web me perguntou se conhecia uma receita de um molho de pimenta típico dos países da região do Magreb (Tunísia, Marrocos e Argélia basicamente) chamado harissa. Respondi que só conhecia ele pronto (da marca da foto abaixo) e não tinha a receita.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDUD42yUVl_vSPy8vnK1vbEnn-rtHgB_YOLcHTzC0SOhMbElhkIMDHQniPz9Zd-xh4ibA7cFhWy2rGQ0Lzzf1NQm09YK8l2PTv4RewiFuBkBZuUhJr29TyeE6Uv483lE-5WF1Khh1gpp8/s1600/220px-Harissa_porte_tunisie_.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDUD42yUVl_vSPy8vnK1vbEnn-rtHgB_YOLcHTzC0SOhMbElhkIMDHQniPz9Zd-xh4ibA7cFhWy2rGQ0Lzzf1NQm09YK8l2PTv4RewiFuBkBZuUhJr29TyeE6Uv483lE-5WF1Khh1gpp8/s1600/220px-Harissa_porte_tunisie_.JPG" /></a></div><div><div style="text-align: justify;">Pesquisei e achei algumas variações na quantia de ingredientes, mas eles basicamente eram pimenta vermelha piri piri (típica desses países), alho, azeite de oliva, alcaravia, coentro e sal. A que me pareceu mais interessante foi a seguinte:</div></div><div><div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">250g de piments rouges séchés (pimentas vermelhas secas)<br />
1 gousse d'ail (1 dente de alho *PS: eu acho que vai mais dentes de alho, vi noutro lugar com 4 dentes)<br />
1 cuillère à café de coriande moulue (colher de café de coentro moído)<br />
1 cuillère à café de carvi moulu (colher de café de cominho moído)<br />
1 cuillère soupe de sel fin (colher de sopa de sal fino)</div><div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">huille d´olive (azeite de oliva o quanto baste)<br />
<br />
</div></div><div style="color: #222222; font-size: 13px;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Bata tudo no processador, acrescentando o azeite para dar um ponto de patê.</span></div><div style="color: #222222; font-size: 13px;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Achei no blog da<a href="http://elvirabistrot.blogspot.com/2006/06/harissa.html"> Elvira´s Bistro</a> uma receita que me parece muito boa também e onde usa pimenta malagueta. </span><br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Mais tarde testei uma receita que o René me passou de um chef amigo dele que tem um famoso restaurante de comida turca em Sampa, por isso não vou revelar a receita, mas digo que é muito parecida com a receita em francês, só acrescida de mais alho e usa pimenta dedo-de-moça fresca.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">A harissa é um molho de pimenta saboroso e aromatizado. Serve para temperar carnes (de boi, cordeiro, aves), vale colocar até no ovo estrelado que dá outra cara ao prato. Acompanhar o couscous marroquino ou um tajine é imprescindível. A <a href="http://sopavermelha.blogspot.com/" target="_blank">Fabrícia do Sopa Vermelha</a> é casada com um tunisiano e tem ótimas receitas com o molho.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Mas cuidado, é um molho poderoso na ardência. </span><br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Conserve na geladeira com uma camada de azeite cobrindo bem a mistura para não mofar. </span></div><div><br />
</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/18269859705910952463noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1507693608262752833.post-84154662152771631162011-09-11T14:42:00.000-07:002011-09-29T04:03:43.742-07:00Cerkez Tavugu ou Frango Circassiano<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiV-3IFhIzCXmIx-j5uls7YtNQOOp_M4t-998JkPalNC1QEHXuBNUo-7MlR_wNPx8Nv78FqAlPiWpfUhDXQDlt_RU2Xpk2jZiHKAF8SbAWK-tUw0HTkQDI7R_ZsvPQef3Z7sB5D5pgEquw/s1600/2011-07-31_11-42-40_715-1+copy.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="273" kca="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiV-3IFhIzCXmIx-j5uls7YtNQOOp_M4t-998JkPalNC1QEHXuBNUo-7MlR_wNPx8Nv78FqAlPiWpfUhDXQDlt_RU2Xpk2jZiHKAF8SbAWK-tUw0HTkQDI7R_ZsvPQef3Z7sB5D5pgEquw/s320/2011-07-31_11-42-40_715-1+copy.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div>Esse é um prato da região norte do Cáucaso que foi invadida pelo império Otomano e posteriormente União Soviética e hoje é considerado típico da Turquia. Pelas mãos dos otomanos, essa receita se espalhou por todo o império turco, sendo considerado prato "chique" no Egito (chama-se charcaseia) e outros países árabes por ser servido em épocas festivas.<br />
Trata-se de um tipo de patê de frango com nozes picante e muito saboroso. Como meu marido conhecia o prato na denominação egípcia, foi difícil encontrar a receita, que só achei em sites de comida turca e apesar de tudo é fácil de fazer e é uma opção diferentona para preparar um frango.<br />
<strong>Ingredientes:</strong><br />
1 peito de frango grande temperado a gosto.<br />
3 dentes de alho amassados<br />
1 copo americano de nozes finamente picadas ou moídas.<br />
3 a 4 fatias de pão amanhecido esfarelado (pão francês ou italiano são os ideiais).<br />
azeite de oliva e.v.<br />
óleo de pimenta ou pimenta caiena o quanto baste<br />
sal a gosto<br />
água o quanto baste.<br />
salsinha picada para decorar.<br />
<br />
<strong>Acompanhamento:</strong><br />
pão árabe/pita<br />
<br />
Eu usei um tempero árabe/turco chamado harissa e sal para temperar o peito de frango em pedaços de véspera e cozinhei em água até ficar macio ou tempere à gosto e cozinhe. Desfie finamente e reserve junto com o caldo do cozimento.<br />
Misture o frango, alho, pão e nozes e vá acrescentando o caldo aos poucos para formar um patê cremoso, graças aos óleos das nozes. Acerte o sal.<br />
Misture o azeite com a pimenta caiena e regue a pasta. Decore com salsinha.<br />
<br />
Sirva como mezze com pão árabe torrado.<br />
<br />
Fontes que pesquisei:<br />
http://www.turkishcookbook.com/2005/07/chicken-with-walnuts.php<br />
<br />
<br />
<br />
http://oneperfectbite.blogspot.com/2009/05/circassian-chicken-cerkez-tavugu.htmlAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/18269859705910952463noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1507693608262752833.post-20200108586504792262010-11-15T11:59:00.000-08:002010-11-15T12:20:24.792-08:00Taameya ou simplesmente, FaláfelTaameya ou faláfel como é mais conhecido no Brasil é um primo ancestral do nosso acarajé. <br />
Um parentesis: é uma teoria minha e já li que algumas pessoas também desconfiam que muito dos pratos típicos do Brasil, especificamente do Nordeste são influenciados pela culinária árabe. Não só o faláfel/acarajé, mas temos também o cuzcuz de milho nordestino feito no vapor e o couscous marroquino (semolina de grano duro também feito no vapor), o uso de temperos como o coentro, do cominho em profusão, etc. Mudam-se alguns ingredientes que não eram encontrados em terras tupiniquins e adaptaram as receitas, trazidas por viajantes e principalmente por escravos, muitos dos quais eram mulçumanos oriundos da região do Sudão Central (os aqui chamados malês), não coincidentemente um dos locais que se presumem que seja a origem da receita do faláfel.<br />
Enfim, essa receita que apresento é uma versão egípcia(sudanesa e iemenita) que é feita com grão-de-bico e também com favas e lá eles chamam de taameya. Mesmo no Egito há duas versões principais: do Cairo e da Alexandria, cuja diferença é que este último é picante. Fiz uma alteração na proporção dos grãos, pois no Egito usam 50% de favas e 50% de grão de bico. No primeiro teste que fiz nessa proporção original, depois de frios os bolinhos ficaram muito duros. Nessa proporção apresentada abaixo estão macios mesmo frios.<br />
No Brasil, Israel e Líbano, o faláfel é feito somente com grão-de-bico. A versão com favas fica mais leve e saborosa em minha opinião.<br />
Podem fazer no processador, mas o tradicional é feito com moedor de carne, mas como nem todo mundo tem um...<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDIL2qMAhDbzfXpNmBXtY3bWpFYuXh3knYrZWfIbM5D5xDN1iqqaqxFp68wBxLsu25ArGfldjR6XvN89tV1BmJ0TfEJpDkHB-f8ffHa51Av5m9aTLuO2h2Za6E9OFz3vlvKtjsGYR-fsE/s1600/comidas-026+copy.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" px="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDIL2qMAhDbzfXpNmBXtY3bWpFYuXh3knYrZWfIbM5D5xDN1iqqaqxFp68wBxLsu25ArGfldjR6XvN89tV1BmJ0TfEJpDkHB-f8ffHa51Av5m9aTLuO2h2Za6E9OFz3vlvKtjsGYR-fsE/s320/comidas-026+copy.jpg" width="240" /></a></div>Ingredientes:<br />
1/2 Kg de grão-de-bico seco<br />
1 + 3/4 xícaras de chá de favas secas <br />
1 maço de salsinha <br />
1 maço de coentro fresco<br />
1/2 maço de cebolinha<br />
1 cebola grande em cubos grandes<br />
2 dentes de alho inteiros<br />
1 colher de sopa cheia de coentro em grãos<br />
1 colher de sopa de cominho em grãos<br />
1 colher de sopa cheia de sal<br />
pimenta caiena à gosto<br />
4 colheres de sopa de gergelim <br />
De véspera, deixe 18 horas antes as favas de molho em água e 12 horas o grão-de-bico antes de usar (muita água para crescer bem e amolecer). No dia seguinte, depois dos grãos incharem bem, escorra a água. Guarde 1 xícara de chá dessa água.<br />
Simplesmente coloque tudo no processador e moa bem até os grãos ficarem em pedacinhos bem pequenos ou passe no moedor de carne por três vezes para amalgamar bem os ingredientes. No final, vá juntando a água do demolho aos poucos para obter uma massa com consistência de areia molhada, úmida o suficiente para ser moldada, mas não encharcada.<br />
Use o moldador para faláfel ou faça pequenas bolinhas achatadas (não faça muito grande, senão vão ficar cruas por dentro). Frite em óleo quente até dourarem.<br />
Acompanhamentos:<br />
Há uma variedade grande de acompanhamentos, pois é uma receita de vários países, mas o tradicional são salada camponesa,<a href="http://papillesmentales.blogspot.com/2009/02/conserva-de-pepinos-receita-da-douba.html"> picles</a>, <a href="http://papillesmentales.blogspot.com/2009/02/molho-taratour-ou-tehine.html">molho taratour</a> e pão árabe. Se quiser são ótimos acompanhamentos também: chucrute, berinjelas em tirinhas fritas bem sequinhas, picles de berinjelas, molho de pimenta e até batatas fritas estilo francesas.<br />
Salada camponesa: pepino japonês em cubinhos, tomates em cubinhos, sal, suco de limão e azeite.<br />
Montagem: aqueça o pão para facilitar abri-lo ao meio e coloque alguns bolinhos de taameya, molho, salada, picles, beringela frita, bolinhos, molho, etc. até encher o pão, sem exagerar, senão vai desabar tudo. Em média são 6 bolinhos por sanduíche.<br />
Se quiser fazer do jeito da Alexandria, seja mais generoso com a pimenta caiena para ficar bem picante.<br />
<br />
A massa crua pode ser congelada, mas não acrescente a água do demolho. Quando for usar, deixe pelo menos 8 horas na parte de baixo da geladeira. Acrescente água filtrada para conseguir o ponto para moldar.<br />
<br />
A foto acima é do modelador de faláfel que meu marido comprou na rua 25 de Março sobre uma caixa de preparado para faláfel que não chega nem perto desta receita, mas quebra um galho se você não quiser ter trabalho.<br />
<br />
Usei um grão-de-bico grande, importado do México que é mais macio e fava branca miúda libanesa, mas nada impede de usar o nacional, inclusive no Egito eles usam as favas grandes, tipo moeda. Só é necessário deixar de molho um pouco mais de tempo para amolecer bem.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/18269859705910952463noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1507693608262752833.post-36835894446134543922010-10-07T17:39:00.000-07:002010-10-07T18:02:44.301-07:00Salada de Couscous com Alho Negro<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbJJnKB7T8EAsewc9FMdqiQNucgvGDEygJhcw7taL_AmWCI7ceh76LSb7mkC8wa-nNfYpZAWv9tXwfJrj8UnWtRRuzxBK4hwJr6ZvYJZeteHJwAn04y1nrUMFk0ijV5Y7DkLXhVXoDWm8/s1600/000_0046.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ex="true" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbJJnKB7T8EAsewc9FMdqiQNucgvGDEygJhcw7taL_AmWCI7ceh76LSb7mkC8wa-nNfYpZAWv9tXwfJrj8UnWtRRuzxBK4hwJr6ZvYJZeteHJwAn04y1nrUMFk0ijV5Y7DkLXhVXoDWm8/s320/000_0046.JPG" width="320" /></a></div>Não sou muito de criar receitas, mas gosto de reinventar pratos. Mudo um ingrediente, ponho outro, tiro ali e no final as cobaias, oops, o povo diz se aprova ou não.<br />
<br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Há algum tempo compramos algumas cabeças de <a href="http://marisaono.com/alho_negro/">alho negro</a> da <a href="http://marisaono.com/delicia/">Marisa</a>, que aliás está toda prosa aparecendo em reportagens da Globo Rural, <a href="http://marisaono.com/alho_negro/?p=177">Revista Gula</a>, no programa da Ana Maria Braga e sendo citada junto com seu alho gourmet por grandes chefs como <a href="http://marisaono.com/alho_negro/?p=135">Alex Atala</a>, <a href="http://marisaono.com/delicia/?p=2743">Chef Murakami</a> e Chef Carlos Bertolazzi do Zena Café. É o reconhecimento do talento e trabalho dedicado dela.</div><br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Resolvi usar no couscous, pois as características do sabor defumado, adocicado, amendoado e frutado combinavam perfeitamente no couscous marroquino que costuma ter frutas secas entre seus ingredientes. E funcionou bem, pois todos gostaram do sabor exótico que o alho negro deu.</div>Decidi fazer uma mistura com poucos ingredientes para resssaltar bem cada um e usei:<br />
1 1/2 xícaras de chá de couscous seco instantâneo<br />
água fervente o suficiente para cobrir o couscous<br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">1 pepino japonês em cubinhos</div>2 tomates sem sementes em cubinhos<br />
7 ou 8 dentes de alho negro picados<br />
1/2 xícara de chá de amêndoas em lâminas douradas<br />
sal e pimenta-do-reino a gosto<br />
azeite de oliva e.v.<br />
1/2 xícara de salsinha picadinha.<br />
<br />
Cozinhe o couscous com a água conforme as instruções da embalagem e deixe esfriar.<br />
Junte os outros ingredientes, tempere com sal, pimenta e regue bastante azeite (eu gosto de muito ou use ao seu gosto). <br />
Sirva como entrada ou salada. <br />
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiIiBPe_nN3noVHnX2E10YWkQpbqTXui9yJ0GcIvCyOJ75X1gR9LPRVPOVYx0bf50PEbrtTBotaj869wb-CVu0wy2L08kIzM1Cv4nHekCIbB0MHGh9RNkC0uoupjnnxdRtcuMDVXOXJIs/s1600/000_0045.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ex="true" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiIiBPe_nN3noVHnX2E10YWkQpbqTXui9yJ0GcIvCyOJ75X1gR9LPRVPOVYx0bf50PEbrtTBotaj869wb-CVu0wy2L08kIzM1Cv4nHekCIbB0MHGh9RNkC0uoupjnnxdRtcuMDVXOXJIs/s320/000_0045.JPG" width="320" /></a></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;">Como eu sou péssima fotógrafa e sei decorar um prato pior ainda, uma notinha só para avisar que as coisinhas pretas são os alhos negros no meio dessa bagunça.</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/18269859705910952463noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1507693608262752833.post-75268634724877861692010-09-16T18:39:00.000-07:002010-09-25T19:37:43.334-07:00Aesh Baladi - Pão do Povo ou do PobreJá havia algum tempo que eu estava pesquisando receitas de pães árabes para fazer em casa, pois o preço do pacote de pão árabe pita está caríssimo. Essa foi a primeira experiência e resultou num tipo de pão totalmente diferente do que eu tencionava conseguir, mas fez sucesso. Explico: eu queria chegar àquele pão árabe vendido nas mercearias típicas, um pão chato, macio e flexível, sem miolo. O pão que eu fiz ficou chato, mas super crocante e sem miolo.<br />
Meu marido me explicou que esse pão é chamado no Egito de aesh baladi e é super popular por lá e ficou exatamente como ele se lembrava. <br />
Nem preciso dizer que não deu tempo para fotografar. Já na hora que estavam assando, todo mundo veio atrás do aroma de pão assado. Mal tirava uma fornada, todos já avançavam e comiam puro ou com manteiga.<br />
Com uma parte da massa fiz um teste assando na chapa, pois uma das receitas dizia que podia ser assado na chapa ou na grelha. Ficou muito bom também, mas no forno ficava assado mais igualmente. <br />
Hoje vi um<a href="http://www.estadao.com.br/suplementos/paladar/videos/index.shtm?pt=B4A55918B4484F92ADADC84C8154F9BD&o="> vídeo do Mark Bittman </a>no Paladar mostrando exatamente esse pão feito na grelha e acho que vou testar isso numa próxima oportunidade. Resolvi dividir essa receita. Eu na verdade fiz esse pão há quase 2 meses, mas como estava sem tempo e sem fotos, ficou arquivado.<br />
Ingredientes:<br />
2 colheres de sopa de fermento biológico seco<br />
1 copo de água morna<br />
1 colher de chá de sal<br />
3 copos de farinha de trigo (no Egito eles usam farinha integral e acho que ficaria bem interessante e saudável usar metade de farinha branca e metade integral)<br />
<br />
Para fazer é super simples:<br />
Dissolva o fermente na água morna. Em outra vasilha, misture o sal na farinha.<br />
Faça um buraco no meio da farinha e jogue a mistura de água e fermente. Misture bem e sove até ficar lisa e homogênea. Tem de sovar bem.<br />
Coloque em uma vasilha coberta com pano de prato limpo e deixe fermentar por 3 horas.<br />
Pré-aqueça o forno em temperatura quente.<br />
Divida a massa em 6 porções, faça bolinhas e abra um disco não muito fino.<br />
Leve para assar ou grelhar até dourar.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/18269859705910952463noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1507693608262752833.post-42463050795990851502010-09-16T17:42:00.000-07:002010-09-16T17:42:53.146-07:00Um moedor para chamar de meuAndei sumida da cozinha e do blog, but I´ll back! <br />
Ganhei do maridoco um moedor de carne (lógico com segundas intensões de que eu faça "toda semana faláfel" [vai sonhando, jacaré!]). Não é dos mais robustos, pois eu não queria uma parafernália que nem teria onde guardar na minha pequena cozinha. <br />
<br />
Pesquisando na Paula Souza os modelos disponíveis, foi o melhor custo-benefício dentro do que eu queria e funciona direitinho. Sim, ele é semi profissional, com um motorzinho um pouco barulhento para meu gosto, mas mói eficientemente (pelo menos o grão-de-bico e a fava). Ainda não testei com a carne propriamente dita. Quando for fazer um churrasco lá em casa, vou testar para fazer descentemente umas kaftas.<br />
<br />
Já fiz o sonhado faláfel do marido, que logo posto por aqui e pretendo fazer muitas coisinhas com meu novo moedor. Já estou pesquisando receitinhas e tirando do armário outras que não pensava em fazer por falta do acessório. Me aguardem!Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/18269859705910952463noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1507693608262752833.post-30952238779843667072010-08-20T17:19:00.000-07:002010-08-22T13:06:01.730-07:00Presentes da MarisaComo já havia <a href="http://papillesmentales.blogspot.com/2010/01/finalmente.html">mencionado</a>, eis as fotos dos presentes que recebi da <a href="http://marisaono.com/delicia/">Marisa Ono</a> que aliás está participando do concurso<a href="http://blogbooks.com.br/categorias/participantes"> 2° Prêmio Blog Books</a> cujos vencedores terão seus blogs transformados em livros. Quem conhece o blog dela com certeza votará no marisaono.com.<br />
Aqui são os dois tipos de <a href="http://marisaono.com/delicia/?p=1643">missô artesanal</a> feitos por ela, o branco e o escuro (mais fermentado). Muitas pessoas ainda mantêm a tradição de fazer seu próprio missô, pois realmente é outro sabor, outra qualidade.<br />
Mas é muito trabalhoso e na minha família não existe nas últimas gerações, a tradição de fazer seu próprio missô ou mesmo o próprio shoyo (sim, existem pessoas que fazem).<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKEgdjL-U4HN-_aiYv4quBEN513P8m2Lp_MZBy7JA5ysmqNL-zR3ubbrY04Mt-RUVx8xcKkaaKbCrDGJ2y9M4oQmhohLC8xaRB3kWsBybxsRRSv4tPlui0IPMBE084vF8gf1d4-Ik1-iw/s1600/000_0049.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKEgdjL-U4HN-_aiYv4quBEN513P8m2Lp_MZBy7JA5ysmqNL-zR3ubbrY04Mt-RUVx8xcKkaaKbCrDGJ2y9M4oQmhohLC8xaRB3kWsBybxsRRSv4tPlui0IPMBE084vF8gf1d4-Ik1-iw/s320/000_0049.JPG" /></a></div>O mais claro tem sabor mais suave, enquanto o escuro por ser mais fermentando, além da coloração, tem sabor e cheiro mais apurado. Já passei algumas <a href="http://papillesmentales.blogspot.com/2009/08/morokyu.html">receitas</a>, mas além do missoshiro (que usa o missô claro, já que shiro=branco), há várias possibilidades de usar esse tempero cheio de umami.<br />
<br />
Este é um doce japonês chamado<a href="http://marisaono.com/delicia/?s=yokan"> yokan, feito de batata doce roxa.</a> O yokan mais comum é feito com feijão azuki, mas pode ser feito de vários ingredientes como favas, caqui, feijão branco, aromatizado com matcha, etc. Cada região tem sua versão. Na verdade é simples, porém trabalhoso de fazer. Basicamente, se faz um doce de batata e para deixá-lo firme em ponto de corte, acrescentamos o kanten (agar-agar).<br />
<br />
Minha mãe relata que na infância dela, a minha bisavó fazia yokan com goiabada, pois eles tinham um pé de goiaba que todo ano carregava de frutas e no espítiro do motaynay (não disperdício) ela fazia o doce com o excedente. Isso deve ser coisa da minha família, pois nunca vi yokan de goiaba para vender por ai, mas na verdade é só fazer uma goiabada mole não muito doce e acrescentar o kanten quase no final da cocção.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2EnK3Gp4kuM5mamy32PwmTicjn6LyQU1MoanDC7AmH0aJC600SPF49TlxZakooKmQq-U6Su8AhExNl-DLIYkpvf8VeCr92QQnMHfzyBPhdkwV5YguhE81iUVPwQUOk2WnQus2XrieNHU/s1600/yokan.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2EnK3Gp4kuM5mamy32PwmTicjn6LyQU1MoanDC7AmH0aJC600SPF49TlxZakooKmQq-U6Su8AhExNl-DLIYkpvf8VeCr92QQnMHfzyBPhdkwV5YguhE81iUVPwQUOk2WnQus2XrieNHU/s320/yokan.jpg" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">O yokan de batata doce da Marisa estava realmente muito bom. Além de ser um dos meus doces japoneses preferidos, tinha uma cor roxa maravilhosa que eu como péssima fotógrafa não consegui mostrar. Agora que viram tudo, votem na Marisa.</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/18269859705910952463noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1507693608262752833.post-73039865764216187272010-06-03T09:35:00.000-07:002010-07-06T16:38:11.617-07:00Doo-khah ou dukkah ou duqqah ou do-ah ou do-ahEsse nome exótico para nós brasileiros, é como se chama uma mistura que no <span class="goog-spellcheck-word">Egito</span>, é basicamente feita de amendoins, <span class="goog-spellcheck-word">gergelim</span> e especiarias, uma "comida de pobre" como meu marido diz. Mas é tão saboroso e versátil, como outros <span class="goog-spellcheck-word">blends</span> étnicos como o <span class="goog-spellcheck-word">zátar</span>, <span class="goog-spellcheck-word">has</span> <span class="goog-spellcheck-word">el</span> <span class="goog-spellcheck-word">hanout</span>, <span class="goog-spellcheck-word">garam</span> <span class="goog-spellcheck-word">masala</span>, etc. e dá um sabor capaz de transformar um pão ou um ovo frito numa comida dos deuses.<br />
Desde que provei a primeira vez, venho tentando achar a receita que agrada o paladar do marido e agora cheguei na perfeição, pois ele disse que "está igual ao da minha mãe", o que equivale dizer que está <span class="goog-spellcheck-word">ótimo</span>, porque "tudo que minha mãe fazia era delicioso", segundo ele. Isso para não dizer que ele é chato demais para comer. <br />
Enfim, essa receita é a mais tradicional e sugiro que faça em pequenas porções, pois o amendoim é um alimento que quando contaminado causa uma intoxicação muito forte.<br />
Os ingredientes são:<br />
1 copo americano de amendoim descascado<br />
1/2 xícara de chá de <span class="goog-spellcheck-word">gergelim</span> branco tostado até dourar<br />
1 1/2 colher de sopa de coentro em grãos<br />
1 colher de sopa de cominho em grãos<br />
10 grãos de pimenta-do-reino negra<br />
1 colher de café de sementes de erva-doce (opcional)<br />
sal a gosto (refinado ou se quiser <span class="goog-spellcheck-word">crocante</span>, sal <span class="goog-spellcheck-word">kasher</span> ou ainda flor de sal)<br />
<br />
Eu comprei o amendoim comum, demolhei e pus para torrar no forno, mexendo de vez em quando para tostar por igual. Retirei as peles grosseiramente (para não ficar amargo) e triturei grosseiramente pulsando no <span class="goog-spellcheck-word">liquidificador</span>. Se tiver um processador, fica mais fácil.<br />
Os grãos de especiarias também foram tostados e triturados grosseiramente porque gosto da <span class="goog-spellcheck-word">crocância</span> e de sentir o sabor mais forte dos pedacinhos de temperos. Se preferir, use eles todos já em pó, mas diminua a quantidade para não ficar muito forte.<br />
Misture tudo e guarde num vidro limpo e seco na geladeira. <br />
A <span class="goog-spellcheck-word">dukkah</span> como chamam na Austrália, onde virou febre pelo que li em minhas pesquisas, tem variações. Uns usam no lugar do amendoim ou conjuntamente: nozes, amêndoas peladas, <span class="goog-spellcheck-word">pistaches</span> e temperam com pimenta <span class="goog-spellcheck-word">caiena</span>, <span class="goog-spellcheck-word">all</span> <span class="goog-spellcheck-word">spices</span>, <span class="goog-spellcheck-word">pápricas</span>, folhas de menta secas, enfim, pode-se <span class="goog-spellcheck-word">personalizar</span> a gosto. Eu mesma pus nessa última vez uma colher de <span class="goog-spellcheck-word">gergelim</span> negro para enfeitar a mistura. Também colocam grão-de-bico tostado e triturado.<br />
Como comer: pão árabe ou <span class="goog-spellcheck-word">pita</span> molhado com azeite de oliva e.v. e polvilhado com do-ah. Meu marido gosta de comer com pão com manteiga. Vi num blog a sugestão de comer com ovo cozido duro. <br />
Eu imagino que fique bom polvilhado sobre saladas ou para recobrir <span class="goog-spellcheck-word">sticks</span> de massa <span class="goog-spellcheck-word">amantegada</span>, mas essas receitas terei de testar outra vez que fizer do-ah, pois a leva que fiz ontem, o marido comeu tudo.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/18269859705910952463noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1507693608262752833.post-50774489610709862662010-05-19T15:33:00.000-07:002010-05-19T15:33:43.337-07:00Leblebi (roasted chickpeas) com especiariasEssa é uma forma incomum aqui no Brasil de comer grão-de-bico. O leblebi é um snack turco, muito difundido nos países árabes, da região do Magreb e até na Índia. Ele poder ser servido salgado ou doce e é viciante.<br />
Aproveitei que achei grão-de-bico miudinho, importado do Canadá no Empório Syrio e fiz, pois meu marido sempre falou que sentia saudades desse salgadinho tão comum no Egito, mas sempre ressaltou que eram feitos com os grãos miúdos, que não achava no Brasil.<br />
A receita é simples e só requer um pouco de atenção para o ponto não passar e você acabar com umas pedrinhas com especiarias.<br />
Você vai precisar de:<br />
2 xícaras de grão-de-bico miúdo cozido e escorrido.<br />
1/2 colher de café de cominho em pó<br />
1/2 colher de café de coentro em pó<br />
1/2 colher de pimenta caiena em pó<br />
1/3 de colher de canela em pó<br />
1 colher de sopa de azeite e. v.<br />
sal ou flor de sal a gosto.<br />
<br />
Os grãos devem estar bem secos, se possível seque com papel toalha ou um pano de prato. Misture todas as especiarias e o azeite ao grão-de-bico e espalhe num tabuleiro. Leve ao forno quente e pré-aquecido e de 15 em 15 minutos, remexa os grãos para que tostem por igual e não queimem. Em aproximadamente 40 minutos, já vai chegar ao ponto (vai depender de cada forno o tempo de cocção), por isso é bom testar e ver se está crocante depois de esfriar. <br />
Retire do forno, polvilhe a flor de sal e deixe terminar de esfriar. <br />
<br />
Se você não tiver todas essas especiarias, use as que tiver à mão e gostar. Pode usar simplesmente misturas prontas como o garam masala, zátar, etc. Também vale juntar alho desidratado em pó, pois o alho combina bem com grão-de-bico, que segundo estudos sobre os benefícios de alimentos é um dos <a href="http://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2010/04/grao-de-bico-e-fonte-de-bem-estar-fisico-e-emocional.html">melhores grãos que existem, bom para o coração e com baixa caloria.</a>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/18269859705910952463noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1507693608262752833.post-29178753710521838972010-05-16T13:11:00.000-07:002010-05-17T13:39:32.286-07:00Esfiha fechada<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtlcOk5XXWYQsYi79QNSJWoqJRhh2KwRk9zCR_duggJid0ZHme9hUNpZSyBVijv4lJJW1yT4_Ryn5w-nDhaYuaLKJXo5sPpJQ3OdNdi4ZZa-YpRr9x7V62Cn_C1w63p3s7ee9pXlHnKHo/s1600/comidas+067.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtlcOk5XXWYQsYi79QNSJWoqJRhh2KwRk9zCR_duggJid0ZHme9hUNpZSyBVijv4lJJW1yT4_Ryn5w-nDhaYuaLKJXo5sPpJQ3OdNdi4ZZa-YpRr9x7V62Cn_C1w63p3s7ee9pXlHnKHo/s320/comidas+067.jpg" wt="true" /></a></div>Dos salgadinhos mais comuns, acho que sei fazer a maioria por conta do costume de levar pratinhos de salgados ou doces para tomar chá após as missas budistas ou xintoistas e outras reuniões familiares. Desde pequena vejo minha mãe fazendo coxinhas, risoles, mini pizzas, empadinhas, enroladinhos, canapés, bolinhas de queijo, bolinhos de bacalhau, croquetes, tortas, pastéis e esfihas entre outras gostosuras de festas e com ela aprendi a fazer tudo. <br />
Essa receita provada e aprovada, é feita há anos com sucesso e só modifiquei o tempero do recheio, pois hoje tenho mais conhecimentos dos sabores do Oriente Médio.<br />
Primeiro, prepare o recheio com:<br />
500 g de carne moída de boa qualidade moída duas vezes (patinho)<br />
1 cebola grande picada miúda <br />
2 tomates sem sementes picados<br />
suco de 1 limão<br />
temperos a gosto: sal, pimenta síria, sumac em pó, pimenta-do-reino moída na hora<br />
1 xícara de salsinha picada<br />
100 g de pinoles torrados<br />
Misture tudo menos os pinoles e deixe descansar por uns 30 minutos numa peneira para drenar a água.<br />
<br />
A massa:<br />
30g de fermento para pão esmigalhado<br />
1 colher de sopa de açúcar<br />
1 1/2 copo americano de água morna<br />
1 copo americano de óleo de milho ou canola<br />
1 colher de sopa rasa de sal<br />
700 g de farinha de trigo peneirada aproximadamente<br />
<br />
gema de 1 ovo mais 5 colheres de leite batido para pincelar<br />
<br />
Misture o fermento e o açúcar, dissolva essa mistura na água morna. Junte o óleo e o sal e misture até dissolver o sal. Comece a agregar a farinha aos poucos até a massa começar a desgrudar das mãos e da tigela. Sove bem a massa até ficar homogenea e deixe descansar coberta com um pano no forno por 1 hora.<br />
<br />
Divida a massa em aproximadamente 50 bolinhas (ou menos se quiser fazer esfihas maiores). Abra com o rolo para formar um disco, coloque a carne e uns pinoles, pegue 3 partes do disco e una-as. O estilo para fechar a esfiha é livre. Se ficar muito feio, certifique-se que esteja bem fechado e coloque essa parte para baixo. Mas o ideal é deixar a emenda para cima, pois evita que escorra qualquer caldo do recheio. Pincele o ovo e leve ao forno quente para assar até dourar.<br />
<br />
A partir dessa receita básica, podemos mudar os recheios, desde um simples queijo minas frescal com zátar até verduras refogadinhas, como a escarola. Para diferenciar os sabores, além de mudar o modo de fechamento, costumo polvilhar gergelim branco ou negro.<br />
<br />
Cuidado na hora de arrumar as esfihas no tabuleiro (untado, por favor) para que tenham um espaço de um dedo e meio entre os salgados porque ao assar elas vão crescer mais um pouco.<br />
<br />
Alguém pode me perguntar se essa receita é a mesma para fazer esfihas abertas e a resposta é: sim. <strong>Porém </strong>será preciso ter um forno a lenha ou um forno elétrico de alta temperatura para chegar ao resultado das esfihas vendidas pelos fast foods ditos "de comidas árabes" por ai.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/18269859705910952463noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1507693608262752833.post-81341729042547800852010-04-04T21:04:00.000-07:002010-05-08T15:16:18.456-07:00FukujinzukeComo muitos povos passaram por necessidades e precisaram adaptar técnicas para alimentar-se com produtos que estivessem à mão ou conservar os que tinham em abundância em determinada estação do ano, os japoneses desenvolveram vários tipos de conserva para ter no inverno os legumes e verduras da primavera e verão. Genericamente chamamos de tsukemonos. <br />
<br />
O fukujinzuke é mais especificamente um shoyozuke, ou seja, uma conserva à base de shoyo ou satojoyo (mistura de shoyo, sake e açúcar). É um bom representante dos pratos com umami e apresenta os vegetais crocantes e saborosos.<br />
<br />
Pelo que pesquisei na NET, o nome dessa conserva vem de uma lenda sobre sete deuses da sorte e por isso é comum usar sete vegetais para compor a conserva. <br />
<br />
Quem me lembrou desse prato foi minha mãe, que falou que estava com saudades, mas que não podia fazer porque aqui em casa não há lugar para secar ao sol os vegetais.<br />
<br />
Como as receitas dela não têm medida e são meio no olhômetro, achei um site com a receita parecida para dar uma idéia de proporção para fazer o tempero e vou explicar como fazemos aqui em casa, que é bem diferente do <a href="http://aacj-br.zip.net/arch2009-04-01_2009-04-30.html">site</a>.<br />
Os vegetais básicos são (use pequenas quantidades, já que a receita do molho não vai ser farta). Os vegetais são cortados fininhos para desidratarem bem, senão os picles emboloram.<br />
<br />
- 1 cenoura em fatias fininhas <br />
<br />
- 1 pepino japonês em julienne fina ou fatias fininhas<br />
<br />
- nabo branco em fatias fininhas (1/3 ou 1/4 do legume)<br />
<br />
- 1 berinjela japonesa em fatias fininhas<br />
<br />
sal refinado<br />
<br />
- 2 gobo em julienne fininho e branqueado<br />
<br />
- 2 renkon (flor de lótus) em fatias fininho e branqueado<br />
<br />
- 1 xícara de couve-flor em pequenos bouquets branqueados<br />
O pepino, berinjela e cenoura devem seguir o processo básico de feitura do tsukemono: salgar sem exagero os legumes (cada qual em separado) e colocar um peso em cima (uma pedra ou panela grande cheia d´água) para drenar o máximo de água. Deixe drenando de um dia para outro na geladeira. Esprema com as mãos o excesso de água e reserve. <br />
Os vegetais branqueados devem ser bem escorridos da água e se possível, secos com um pano de prato limpo. Reserve.<br />
Leve todos os vegetais em tabuleiros forrados com pano de prato limpo ou papel absorvente, sem ficarem muito amontoados para facilitar a secagem. Leve ao sol, cobertos por filó, para desidratarem.<br />
<br />
Dependendo do sol de cada região, leva de um dia a dois para secar bem. Essa parte é importante para a conservação.<br />
<br />
Faça a calda:<br />
<a href="http://aacj-br.zip.net/arch2009-04-01_2009-04-30.html">Molho do AACJ</a>:<br />
<br />
1 e 1/2 xícara (chá) de shoyu<br />
<br />
4 colheres de açúcar - <em>eu colocaria mais, tem de ficar adocicado</em><br />
<br />
3 xícaras (chá) de vinagre de arroz - <em>eu colocaria meia xícara ou menos, não é para ficar muito ácido </em><br />
<br />
1 xícara (chá) de saquê<br />
<br />
1 colher (chá) de glutamato monossódico (opcional) - <em>eu colocaria uma pitada no máximo.</em><br />
<em></em><br />
<br />
Misture tudo até dissolver o açúcar e leve ao fogo até levantar fervura. Abaixe o fogo e deixe reduzir um pouco, até ficar mais encorpado.<br />
<br />
<br />
Coloque os vegetais num vidro grande, limpo e esterilizado. Cubra com a calda e deixe curtir por uns 5 dias na geladeira (todo cuidado é pouco para não estragar, lá no interior, com o sol forte que desidratava bem os legumes, eles deixavam curtir fora da geladeira, para onde a conserva ia só depois de aberta). Se não cobrir, faça mais uma receita de calda.<br />
<br />
Essa receita é pequena, mas pode ser aumentada dobrando ou triplicando a dosagem. Só acho prudente armazenar em pequenos potes, para quando abrir, não ser obrigado a comer tudo rápido, antes que estrague. <br />
Para que serve: come-se com niguiri, com arroz branco, como acompanhamento do carê rice (curry rice à moda japonesa).<br />
<br />
Os vegetais não precisam ser necessariamente os que mencionei, mas atentem que não há folhas. Tem gente que coloca pimentão, ervilha torta, cogumelos, chuchu, gengibre e um pouco de gergelim torrado.<br />
Vou tentar desidratar os vegetais no forno e digo se ficou bom. Para enganar as lombrigas, comprei um pacotinho (R$4,40 no Marukai), mas tem pouca variedade de vegetais, apesar do tempero gostoso. Achei também o caldo meio aguado para o que estou acostumada a fazer. Mas para quem nunca comeu, pode servir de referência para tentar reproduzir essa receita.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/18269859705910952463noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1507693608262752833.post-47662631970868940992010-01-17T13:54:00.000-08:002010-01-21T10:27:21.333-08:00Lombo recheado com cebolas e azeitonas pretasEste prato fez parte da ceia de Ano Novo e ficou super gostoso. Como sempre, posto receitas provadas e aprovadas pelo pessoal de casa.<br />
O lombo de porco é uma carne saudável e sem muita gordura, por isso é preciso usar algumas técnicas de preparo para não ficar ressecada. O mais comum é rechear para manter a umidade e deixar a carne tenra.<br />
Por tradição se usam frutas frescas ou secas ou alguma mistura como farofas e pastas para rechear.<br />
A minha escolha foi uma farofa úmida de cebolas e azeitonas libanesas tenras que achei no Mercadão.<br />
<br />
De véspera, tempere a carne já aberta e limpa(peça ao açougueiro se você não souber abrir), mas mantenha alguma parte da capa de gordura. Tempere com uma marinada de:<br />
3 dentes de alho picados<br />
1 galho grande de alecrim<br />
1/2 cebola picada<br />
sal e pimenta do reino à gosto<br />
azeite de oliva a gosto.<br />
suco de 2 limões grandes. <br />
Misture tudo e passe em toda a carne. Para quem gosta, pode substituir o suco de limão por uma xícara e meia de vinho branco seco. Deixe marinar na geladeira, virando de lado de vez em quando.<br />
<br />
Faça uma farofa com:<br />
<br />
1/2 xícara de farinha de rosca<br />
1/2 xícara de azeitonas pretas graúdas sem sementes picadas grosseiramente<br />
1 dente de alho picado<br />
1 cebola grande picada<br />
salsinha picada a gosto<br />
sal e pimenta do reino a gosto<br />
1/4 de xícara de azeite de oliva<br />
<br />
Para montar e assar: <br />
óleo de soja <br />
palitos de dente<br />
barbante culinário<br />
papel alumínio <br />
<br />
Refogue no azeite a cebola até ficar bem dourada, junte o alho, as azeitonas e a farinha de rosca. Acerte o tempero e deixe esfriar.<br />
Espalhe uma fileira da farofa no lombo e enrole. Prenda com palitos de dente (este é um truque para firmar a carne e ir amarrando depois) e amarre com um barbante culinário. Retire os palitos, pois depois de amarradinho ele não se solta mais.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0oC6qH6_lLTa8fnSjh_o2PSPQoicjRgzSdEHKcGubu_3nwlo4whFT6Z0Zf77Zywl2Cl7Di_tF5-mtw0P9yQK-qb5560bUEcH5p0cv-SEndnJiPw-nQ7jOTyIiU4Vbr2JyLp_vtSJHm8U/s1600-h/Imagem+049.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0oC6qH6_lLTa8fnSjh_o2PSPQoicjRgzSdEHKcGubu_3nwlo4whFT6Z0Zf77Zywl2Cl7Di_tF5-mtw0P9yQK-qb5560bUEcH5p0cv-SEndnJiPw-nQ7jOTyIiU4Vbr2JyLp_vtSJHm8U/s320/Imagem+049.jpg" /></a><br />
</div><br />
Coloque num tabuleiro forrado com papel alumínio (ou não) e untado com óleo e leve ao forno pré-aquecido para assar até dourar.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1r6y_68vGKdwBJ-wUpMS2U9J6H-fTx0mJri4D8oh95Ez1OR6CLkqGAFUr_rKJRk23z7PZ21-LXYD-anw99dpz02-pEtVCDVp0xVRhLKiJdPodzmSblfWfXB6s7JFpU3chlW-kCzm604w/s1600-h/Imagem+051.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1r6y_68vGKdwBJ-wUpMS2U9J6H-fTx0mJri4D8oh95Ez1OR6CLkqGAFUr_rKJRk23z7PZ21-LXYD-anw99dpz02-pEtVCDVp0xVRhLKiJdPodzmSblfWfXB6s7JFpU3chlW-kCzm604w/s320/Imagem+051.jpg" /></a><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Deixe esfriar. Retire o barbante e fatie. Se quiser aproveitar as gorduras e sabores caramelados que ficaram no fundo do tabuleiro, depois de retirar a carne, leve a fôrma ao fogo e jogue uma xícara de vinho seco e deixe reduzir e se misturar aos sabores que ficaram grudados no fundo. Quando estiver reduzido, junte pedacinhos de manteiga gelada para engrossar o molho e retire do fogo. Aqueça a carne regada com um pouco do molho envolto em papel alumínio para não secar e sirva o molho restante numa molheira a parte.<br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Se necessário, coe o molho antes de servir.<br />
</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/18269859705910952463noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1507693608262752833.post-37573420547437622522010-01-17T12:51:00.000-08:002010-01-20T14:45:49.627-08:00Finalmente!Desde 2005 trocávamos mensagens num fórum na internet e entre uma piada e uma receita ficamos amigos (virtuais). Daí foram trocas de mensagens, telefonemas mas nunca conseguíamos nos encontrar "ao vivo".<br />
<br />
Mas finalmente conheci pessoalmente meus amigos <a href="http://marisaono.com/delicia">Marisa Ono</a> e Luis Paulo Portugal. Eles são "tudodibom" como o o pessoal da PD fala.<br />
<br />
Conversamos muito, comemos pastel de feira, doces e ainda fomos fazer compras num mercado coreano aqui do bairro.<br />
<br />
Ainda ganhei missô claro e escuro e yokan de batata doce (uma delícia) de presente da Marisa.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/18269859705910952463noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1507693608262752833.post-34000738600521124202010-01-03T11:41:00.000-08:002010-01-21T11:20:21.156-08:00Salada de lentilhas com hortelã e amêndoasComo simpatia para prosperidade não faz mal, fiz uma salada para o jantar.<br />
Me inspirei numa receita do Toninho Mariutti publicada na Revista Época (edição 345- dez. 04) que está também on line no site da editora.<br />
Para variar fiz umas modificações e ficou assim:<br />
300 gr de lentilhas secas (a original pede 500gr)<br />
1/2 xícara de azeitonas verdes em picadas (a original pede 200 gr em lâminas)<br />
1/2 xícara de azeite extra virgem<br />
1 dente de alho grande picadinho (a original fala em 2 dentes)<br />
1 cebola média picadinha<br />
1/4 de xícara de vinagre branco<br />
sal e pimenta a gosto<br />
1/2 xícara de amêndoas tostadas em lâminas (minha livre introdução, para dar crocância).<br />
<br />
Coloque a lentilha de molho por 5 horas e cozinhe até ficar macia (não cozinhe na pressão, nunca dá certo e corre o risco de derreter tudo; creia, já fiz isso e tive de fazer uma sopa). Escorra e reserve.<br />
Numa panela frite a cebola até dourar e o alho, junte ainda quente às lentilhas, misture o resto dos ingredientes e leve para geladeira. Prepare pelo menos 3 horas antes de servir para o tempero apurar bem.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/18269859705910952463noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1507693608262752833.post-45543695763602942242010-01-02T15:30:00.000-08:002010-01-03T11:23:54.974-08:00Batatas doces com especiarias<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZgmZ-gL9VNpm2RGpalE54a6BEXPbEWepbDfupyAsCVgLIX2GKEcVbt5XT8nY63GMVqlqlwCfmP7jX8FeSO1KGdmJrSuereueBmJnt93q_Ol9ZXDCxnmYdDhtQDEbe8_aR2xtYPfsY7Go/s1600-h/Imagem+053.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5422292065981978466" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZgmZ-gL9VNpm2RGpalE54a6BEXPbEWepbDfupyAsCVgLIX2GKEcVbt5XT8nY63GMVqlqlwCfmP7jX8FeSO1KGdmJrSuereueBmJnt93q_Ol9ZXDCxnmYdDhtQDEbe8_aR2xtYPfsY7Go/s400/Imagem+053.jpg" style="display: block; height: 300px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /></a><br />
<div>Este acompanhamento fez sucesso no Reveillon e tirei a idéia numa das minhas viagens pela net, navegando a esmo, por isso mesmo não sei qual o site (estava escrito em inglês). As batatas inspiradoras eram totalmente recobertas com o mix de especiarias avermelhadas, as quais lembrava apenas que ia pimenta caiena. Por isso, resolvi usar as especiarias que tinha em casa (mas comprei a pimenta caiena especialmente para fazer essa receita) e me inspirei também na receita que uma vez vi a Nigella Lawson usando numas spiced nuts em seu programa. Minha versão vai menos especiarias e é a seguinte:<br />
</div><br />
<div>1 Kg de batatas doces cascadas e cortadas em rodelas de 1 cm de largura.<br />
</div><br />
<div>1 colher de chá de pimenta caiena<br />
</div><br />
<div>1 colher de chá de coentro<br />
</div><br />
<div>1 colher de chá de erva-doce em pó<br />
</div><br />
<div>1/2 colher de chá de cominho em pó<br />
</div><br />
<div>1/2 colher de chá de páprica picante ou doce em pó<br />
</div><br />
<div>1 pítada de canela<br />
</div><br />
<div>1/3 de colher de chá de garam masala<br />
</div><br />
<div>flor de sal a gosto<br />
</div><br />
<div>azeite de oliva a gosto<br />
</div><br />
<div></div><br />
<div>Misture tudo, menos o sal. O azeite vai o suficiente para "colar" as especiarias nas batatas. Arrume num tabuleiro untado, polvilhe a flor de sal e leve ao forno pré-aquecido quente para assar até dourar. Sirva para acompanhar carnes ou use como petisco.<br />
</div><br />
<div>As especiarias podem ser mudadas conforme seu gosto.<br />
</div><br />
<div></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/18269859705910952463noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1507693608262752833.post-3964353848697157532010-01-02T15:13:00.000-08:002010-01-21T11:20:01.287-08:00Última loucura do ano: compras na 25 de março.<div><br />
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<div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4IHHRWCX2RBcagc34dtC-k_RcBYcnOETz3CeUuWNa_sVBpeen8N-SE9jNLyBX95wyF-4FTvjQ8DBCqhQMCtdn_o53-9CkzUGwy7LZbtijqlJCwsL7HxyL9L0YjpAcGs_hPvHpPdeaUhY/s1600-h/Imagem+047.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5422285814772061682" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4IHHRWCX2RBcagc34dtC-k_RcBYcnOETz3CeUuWNa_sVBpeen8N-SE9jNLyBX95wyF-4FTvjQ8DBCqhQMCtdn_o53-9CkzUGwy7LZbtijqlJCwsL7HxyL9L0YjpAcGs_hPvHpPdeaUhY/s400/Imagem+047.jpg" style="display: block; height: 300px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /></a><br />
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<div>Dia 30 de dezembro, cometi a loucura de ir à região da 25 de Março fazer compras para o Reveillon. Comprei apenas alimentos e temperos, mas tive de enfrentar a muvuca da área.<br />
</div><br />
<div>Mas valeu a pena. Comprei no mercadão uns temperinhos que faltavam e achei flor de sal baratinho. Ainda estou ressabiada se é flor de sal de verdade e de boa qualidade, mas o efeito é o mesmo, não senti diferença. Comprei flor de sal, páprica picante, gergelim negro, pimenta caiena e noz moscada inteira porque acho que se conserva melhor que a moída. Em outro estande comprei bacalhau, azeitonas portuguesas e libanesas enormes e macias, banana passa, amêndoas em lâminas e um achado viciante: alho espanhol em conserva no azeite extra virtem e temperado. Servi como petisco no jantar de Ano Novo, crocante, sabor suave e sem deixar hálito de dragão. Fez sucesso. Na próxima compra vou trazer também a versão italiana picante. <br />
</div><div></div><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5422287962228467202" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYpwPnpNcL3RLZXg8fcsP2a-mj5F0DXhiFUlyZECgeEGl2EwtoAQVK-3VxDJZn2TTaqkL_PHPPrLZI0pretRT4z3d_XfHcdhjnrKLiUL3kUfRrPzQNkyRRnDCOEBot8J_Yeo_4Mx8Dnm0/s400/Imagem+056+c%C3%B3pia.jpg" style="display: block; height: 332px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /><br />
<div>Na feirinha em frente ao Mercadão comprei hortelã, cheiro-verde, batatas-doces e erva cidreira. <br />
</div><br />
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<div>No Empório Syrio comprei as lentilhas, couscous marroquino, amendoim torradinho, coco ralado, tehine e comi um ataif de damascos que também não sou de ferro e mereço.<br />
</div><br />
<img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5422288187872403090" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1FlnTR8q1eG7ztFHdNRhtb0tVHN6lTpobFO0xQt6rbjV2kRGIA8aVSMSbfeW5_j8GvjLhFo5CPXTlkdvERxYHSFvDoZ8pYDQO2AZlGRs231Yz0bUer5HLHSjUu4HgnLZ_DaNoGHQR7SA/s400/Imagem+057+c%C3%B3pia.jpg" style="display: block; height: 400px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 376px;" /><br />
<div></div></div></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/18269859705910952463noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1507693608262752833.post-14203450284909768122009-11-29T16:13:00.000-08:002009-11-29T16:25:32.772-08:00Espetinhos de Frango SatayAdoro sabores exóticos, e minha última experiência foi pela picante comida tailandesa.<br />Essa é minha versão, adaptada de várias receitas que pesquisei na net e do livro Larousse da Cozinha do Mundo: Ásia e Oceania que ganhei da minha irmã.<br />Ingredientes:<br /><br />2 peitos de frango em cubos<br /><br />Molho:<br />2 dentes de alho descascados<br />3 pimentas dedo-de-moça sem sementes<br />1/2 xícara de chá de coentro fresco picado grosseiramente<br />1 talo de erva cidreira (somente a parte branca)<br />3 talos de cebolinha (somente a parte branca)<br />1 pedaço de uns 2 cm de gengibre fresco<br />5 colheres de sopa de shoyu<br />suco de 1 limão grande<br />1 colher de sopa rasa de sal (pode variar a quantidade a gosto, prove para ver o sal).<br />3 colheres de sopa de pasta de gergelim (tahine) ou 1/3 xícara de amendoins torrados<br />1 vidro de leite de coco<br />1 colher de sopa cheia de camarões secos (opcional que pode ser substituído por molho de ostras).<br /><br />Bata todos os ingredientes do molho no liquidificador ou processador.<br />Junte o molho ao frango, deixando 3/4 de xícara para pincelar.<br />Deixe o tempero penetrar na carne por 30 minutos no mímino.<br />Ascenda a churrasqueira ou a grelha e asse os espetinhos até começarem a dourar. Vá pincelando o molho para não deixar a carne ressecada.<br />Pode ser usado outros cortes de frango pequenos como drumetes e asinhas de frango.<br />Para peixes esse tempero também é fantástico.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/18269859705910952463noreply@blogger.com0