sábado, 28 de março de 2009

Amendoim açucarado

É aquele amendoim coberto de açúcar que quando a gente começa a comer, não pára.
A receita é da "tia da Vila Maria", super fácil de fazer, mas tem uns pulos do gato.
1 copo americano de amendoim cru e com casca (é o que vai dar a cor)
1 copo americano de açúcar cristal ou refinado
1 copo americano de água
1 pitada de bicarbonato de sódio.

Coloque tudo numa panela e misture. Leve ao fogo, mexendo de vez em quando. Lembre que é preciso açucarar.
E ele vai açucarar em duas etapas. A primeira, a calda virará um açúcar rosado e separado do amendoim. Em seguida, ele vai derreter de novo numa calda escura, no tom da pele de amendoim. Nesse momento vai precisar ficar mexendo bem e sempre para não queimar e para o açúcar envolver os amendoins e quando secar de novo e açucarar (dessa vez o açucarado ficará grudado no amendoim), é só desligar e jogar num mármore para esfriar.

O mesmo processo pode ser feito com coco em cubos e castanha de caju.

sábado, 21 de março de 2009

Chef do 3 estrelas


Mais uma vez o jovem chef Axel Manes veio ao Brasil especialmente para desenvolver um cardápio e treinar a equipe do buffet. Mais uma vez, comida impecável e simpatia do chef.....e eu estava lá de novo!

Delícia provar pratos requintados que antes nunca poderia degustar (já disse, me faltam $$$$$).
Joël Robuchon e o seu L´Atelier ostentam 3 estrelas do Guia Michelin e seus pratos e preços fazem jus a tal premiação.

A decoração requintada feita pelo Carlos Decorações dava a imagem do que seria degustado, numa decoração de antúrios raros, verdes e vermelhos em arranjos gigantescos e impactantes. Simplesmente lindos.

Entradas: Carpacio de namorado, sopa de melão rosa e grissinis de presunto de Parma, Peixe branco recheado de legumes crocantes, espuma de aspargos com salmão defumado (delicioso), Atum Vermelho com Vinagrete Leve de Manga e Abacate, creme de couve-flor com geléia de caviar (delicioso 2, mas na verdade eram ovas de salmão) e tarte de cavalinha parmezane e azeitonas pretas.

Pratos quentes: Conchigliones recheados de lagostines e salsão, frango sobre beringelas gratinadas, Filé mignon com um molho à base de vinho (não lembro do nome), Choux farci com ossobuco de vitela trufado (o melhor da noite), Robalo com massa (uma folha de massa multicolorida listrada com tintura de lula, beterraba, espinafre e massa pura) acompanhado com molho (leve e delicado, ressaltando bem o peixe).

Sobremesas: Esfera de Chocolate e Mouse de Avelã, Torta de Canela, original do Atelier M. Joel Robuchon (maravilhoso), Mousse de frutas exóticas com papillon de chocolate branco (linda apresentação) e Mil Folhas Parisiense com Frutas Vermelhas. Vale ressaltar que a parte de patisserie teve também a mão do chef patissier do buffet, Phillippe Soffietti.

Boas conversas com o pessoal do França e amigos, boa comida, um bom vinho e muito champagne Chandon. Conclusão: noite perfeita.

Dessa vez, o evento foi bem comentado na mídia. Vou colocar uns links para quem quiser ver e ler mais detalhes, porque eu fui para degustar e prestigiar essa casa onde temos vários amigos e não tirei foto nenhuma.
Glamurama
Wish Online, da Olga.
RG Vogue
Estadão
Gazeta Mercantil
Blog Petit-comite (ela tirou fotos lindas).
Galeria de fotos IG Gente

quarta-feira, 11 de março de 2009

Hortinha



Eu nasci e cresci na cidade. Mas sempre foi na periferia. Isso lá teve suas desvantagens, mas consigo ver algumas vantagens. Sempre tinha mato, terrenos baldios, pequenas chácaras que teimavam em sobreviver no meio da cidade que avançava. Eu adorava brincar com plantinhas, "caçar" insetos, roubar cana e admirar pequenas hortas. Até arriscava subir no pé de jabuticaba raquítico do vizinho. Minha mãe sempre gostou de plantinhas e me ensinou alguma coisa, que aprendeu com a avó dela, autodidata, que tinha uma linda horta no quintal, quando moravam no interior.

Moro praticamente no centro, mas numa casa. O meu quintal é todo revestido de piso, então todas as plantas (da minha mãe) estão em vasinhos.

Essa minha mania de cozinhar fez renascer esse meu gosto de mexer com plantinhas, em especial ervas e temperos. O. K., todo alecrim que cai na minha mão eu mato, coitado. Nunca vingou nenhum. Aliás, no feriado obriguei o marido a comprar mudinhas de temperos (orégano, alecrim - de novo-, tomilho, tomilho limão e sálvia). Morreram todas, uma a uma. :(

Mas a minha pimenteira está linda de morrer. Enorme. Todo ano fica carregada e ainda tenho pimentinhas da última "safra". Ela está plantada num vaso gigante que meu marido comprou no CEASA, e junto dele minha mãe plantou um hortelã que está lutando para sobreviver bravamente (eis outra erva que matamos sempre, eu e mamãe).

Há alguns meses atrás, para fazer o Orange Chicken, comprei um belo gengibre e sobrou bastante. A preguiça bateu, não quis fazer gari e minha mãe me contou que a avó dela, para conservar e ter sempre, enterrava o gengibre na terra.



E lá fui eu enterrar o resto do gengibre. Virou uma planta enorme e as raízes se multiplicaram. Agora brotou um botão, que vai virar uma flor. Estou super curiosa para ver. Mamãe disse que é linda, branquinha.
Agora tenho gengibre fresco todo ano e descobri que as folhas dão um toque suave também. Coloco em cozidos, sobre carnes para assar, enfim, estou inventando.


Vou esperar o outono e tentar comprar mudas de ervas de novo. As últimas torraram com o calor dos últimos tempos.