Dos salgadinhos mais comuns, acho que sei fazer a maioria por conta do costume de levar pratinhos de salgados ou doces para tomar chá após as missas budistas ou xintoistas e outras reuniões familiares. Desde pequena vejo minha mãe fazendo coxinhas, risoles, mini pizzas, empadinhas, enroladinhos, canapés, bolinhas de queijo, bolinhos de bacalhau, croquetes, tortas, pastéis e esfihas entre outras gostosuras de festas e com ela aprendi a fazer tudo.
Essa receita provada e aprovada, é feita há anos com sucesso e só modifiquei o tempero do recheio, pois hoje tenho mais conhecimentos dos sabores do Oriente Médio.
Primeiro, prepare o recheio com:
500 g de carne moída de boa qualidade moída duas vezes (patinho)
1 cebola grande picada miúda
2 tomates sem sementes picados
suco de 1 limão
temperos a gosto: sal, pimenta síria, sumac em pó, pimenta-do-reino moída na hora
1 xícara de salsinha picada
100 g de pinoles torrados
Misture tudo menos os pinoles e deixe descansar por uns 30 minutos numa peneira para drenar a água.
A massa:
30g de fermento para pão esmigalhado
1 colher de sopa de açúcar
1 1/2 copo americano de água morna
1 copo americano de óleo de milho ou canola
1 colher de sopa rasa de sal
700 g de farinha de trigo peneirada aproximadamente
gema de 1 ovo mais 5 colheres de leite batido para pincelar
Misture o fermento e o açúcar, dissolva essa mistura na água morna. Junte o óleo e o sal e misture até dissolver o sal. Comece a agregar a farinha aos poucos até a massa começar a desgrudar das mãos e da tigela. Sove bem a massa até ficar homogenea e deixe descansar coberta com um pano no forno por 1 hora.
Divida a massa em aproximadamente 50 bolinhas (ou menos se quiser fazer esfihas maiores). Abra com o rolo para formar um disco, coloque a carne e uns pinoles, pegue 3 partes do disco e una-as. O estilo para fechar a esfiha é livre. Se ficar muito feio, certifique-se que esteja bem fechado e coloque essa parte para baixo. Mas o ideal é deixar a emenda para cima, pois evita que escorra qualquer caldo do recheio. Pincele o ovo e leve ao forno quente para assar até dourar.
A partir dessa receita básica, podemos mudar os recheios, desde um simples queijo minas frescal com zátar até verduras refogadinhas, como a escarola. Para diferenciar os sabores, além de mudar o modo de fechamento, costumo polvilhar gergelim branco ou negro.
Cuidado na hora de arrumar as esfihas no tabuleiro (untado, por favor) para que tenham um espaço de um dedo e meio entre os salgados porque ao assar elas vão crescer mais um pouco.
Alguém pode me perguntar se essa receita é a mesma para fazer esfihas abertas e a resposta é: sim. Porém será preciso ter um forno a lenha ou um forno elétrico de alta temperatura para chegar ao resultado das esfihas vendidas pelos fast foods ditos "de comidas árabes" por ai.
Nenhum comentário:
Postar um comentário