Receitinha sefa(radi), que está presente em toda casa de famílias de origem judaica oriental que se prezem (menos na minha, porque não tenho secretária para fazer e aqui judeu mesmo só o marido).
Geralmente se serve esse biscoito crocante, perfumado e cheio de especiarias com um bom cafezinho (turco, de preferência).
No Rosh Hashaná e Yom Kipur não pode faltar e é quando não tenho escapatória e tenho de fazer, senão não é festa (segundo o marido, viciado em kaak).
3/4 de copo (americano) de óleo (canola, girassol ou de soja mesmo).
500g de farinha de trigo aproximadamente.
2 tabletes de fermento biológico
100g de manteiga (não vale margarina) derretida.
1 copo (americano) de água morna
sal a gosto (vai uma colher de sopa generosa de sal, mais ou menos)
sementes de coentro e cominho tostadas e batidas grosseiramente no pilão (um bom punhado de cada)
sementes de erva doce (um punhado e meio).
Para polvilhar:
1 ovo batido ou 1 clara batida
gergelim cru
Dissolva o fermento na água morna e incorpore os outros ingredientes líquidos. Junte a farinha pouco a pouco, até limpar as mãos, ou seja, a massa desgrudar toda. Deixe crescer, tampada com pano de prato em local protegido por 2 horas.
Faça cordões com 0,5 centímetro de espessura(bem fininho, pois cresce ao assar) e forme pequenas rosquinhas(com uns 5cm de diâmetro), apertando bem as pontas para não desmanchar. Pincele o ovo no lado superior e passe no gergelim. Arrume em assadeira, de preferência forrada de papel manteiga para não queimar o fundo e asse em forno pré aquecido, temperatura média para quente até dourarem.
Observações: a farinha tem quantidade aproximada pois o ponto depende da um umidade do ar quando os kaaks forem preparados.
Eu normalmente não unto a forma porque na massa vai bastante gordura e por isso não gruda.
2 comentários:
Excelente!!! Nem acreditei! Quando ficaram prontas ficaram perfeitas!! Eu amo essas rosquinhas. Ficaram crocantes!
Que bom que gostou e deu certo. É receita de família e semana que vem é a época que eu vou fazer também. Guarda em latas bem fechadas que (se não comerem tudo antes como aqui em casa), se conservam bem.
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